Os golpistas se passam por instituições, órgãos governamentais ou colaboradores de empresas conhecidas e induzem as vítimas a compartilharem seus dados com técnicas de engenharia social.
Mas como se proteger?
Desconfiar de contatos como ligações, e-mails e mensagens em aplicativos ou redes sociais, por exemplo, é o primeiro passo. O usuário deve prestar atenção nos remetentes e acessar sites oficiais para se certificar de que domínios, perfis e telefones são oficiais; na dúvida, é melhor não responder ao contato.
É importante, também, manter o monitoramento sobre registros financeiros usando o Registrato, gerenciado pelo Banco Central do Brasil e que reúne todas as informações desse tipo atreladas a um CPF. Criar limites de transações financeiras e trabalhar com margens baixas em cartões de crédito também ajuda a evitar fraudes.
Por fim, vale a pena manter o telefone e também os serviços protegidos com senha e autenticação biométrica. As credenciais devem ser complexas e diferentes umas das outras, de forma que o vazamento de uma não acabe por comprometer todos os outros serviços. Para o especialista, controlar o que publica em redes sociais também ajuda a evitar que os bandidos tenham informações pessoais sobre uma possível vítima, seus familiares e amigos.